Caála - Quarenta e três casos de violência doméstica foram registados, em 2024, pela direcção da acção social no município da Caála, província do Huambo, mais 16 em relação ao ano anterior, soube a ANGOP, esta terça-feira.
Os dados foram apresentados pela directora local da instituição, Marizete Manjenje, quando fazia o balanço das actividades realizadas em 2024,
A responsável disse que a redução resulta das acções de sensibilização das famílias contra violência no género e da consciencialização das comunidades sobre a importância da denúncia.
A apontou a fuga à paternidade e a não prestação de alimentos como os principais casos de violência doméstica registados, tanto na zona urbana, como na rural.
Disse que a sala de aconselhamento da direcção local da acção social resolveu 39 casos de não prestação de alimento, que envolveu 54 crianças, cujos pais se furtaram dessa responsabilidade por razões não especificadas.
Lamentou o facto de muitos progenitores alegarem o desemprego, essencialmente, como um dos motivos da fuga à paternidade e não prestação de alimentos aos progenitores.
Marizete Manjenje reafirmou a intensificação, este ano, das campanhas de sensibilização das comunidades, com foco no combate à violência no género, que, infelizmente, tem desestruturado as famílias e a sociedade, em geral.
Localizada no corredor Oeste da província do Huambo, o município da Caála, um dos 17 que compõem esta região do país, conta com uma população estimada em 392 mil habitantes, na sua maioria, em idade produtiva. MLV/JSV/ALH
