Caála - A cidade da Caála, província do Huambo, carece de um novo sistema de abastecimento de água com a capacidade para bombear oito mil metros cúbicos em 24 horas, devido ao aumento da densidade populacional.
O facto foi manifestado, esta segunda-feira, à ANGOP, pelo director local da empresa de Águas e Saneamento, Pedro Jaime Ndongala, ao referir que os actuais dois mil e 40 metros cúbicos produzidos em 24 horas estão muito aquém da demanda, com o alargamento dos bairros periféricos.
Disse que a pouca capacidade de abastecimento fez a empresa impedisse o cadastro de novos clientes na rede pública, com um registo actual de dois mil 431 consumidores, dos quais apenas mil 800 beneficiam regularmente do produto, porém em dias alternados.
Para contrapor esta situação, o responsável augura pelo reinício do projecto das 16 mil ligações domiciliares, anunciado em 2017, com a previsão da construção de um novo sistema de captação, tratamento e abastecimento de água potável.
Em relação às comunas da Calenga, Catata e Cuima, disse que à semelhança da sede do município, também, carecem de pequenos sistemas, com o objectivo de melhorar o bem-estar da população e, ao mesmo tempo, impedir que a mesma contraia doenças de origem híbrida, como resultado do consumo de água imprópria.
O responsável destacou a centralidade Fernando Faustino Muteka, inaugurada em 2020, como a área habitacional do município da Caála com as melhores condições de acesso ao abastecimento de água e saneamento básico, com um total de três mil 833 contratos elaborados, das quatro mil e uma moradias de tipologia T3 controladas.
O município da Caála, localizado nos corredores Oeste da província do Huambo, tem uma população estimada em 366 mil 480 habitantes, cujas agregado familiar está composto, maioritariamente, por cinco pessoas em média e uma taxa de natalidade estipulada em 3.5 por cento em cada ano, conforme dados recentes do Instituto Nacional de Estatística. MLV/ALH