Lubango – Seis ataques fatais de jacarés contra humanos foram registados, em 2024, em rios da província da Huíla, quatro a menos que no ano anterior, vitimando cinco mulheres.
Os casos se deram nos municípios do Cuvango, com três, assim como no Quipungo, Jamba e Chicomba, com um, respectivamente.
Os dados foram avançados hoje, quinta-feira, à ANGOP, pela porta-voz dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, sub-inspector Teresa Abel, que fez um balaço das actividades operacionais do ano passado.
Explicou que apesar da sensibilização, muitas pessoas ainda insistem usar rios endémicos em répteis, para banhos, tarefas domésticas e recreação.
No mesmo ano, segundo a fonte, os Bombeiros resgataram 148 cadáveres, em residências, rios, na linha férrea, via pública, minas e nas estradas, 38 (+2) dos quais vítimas de afogamento.
Só o Lubango. Capital da província, registou, segundo a fonte, 13 mortes por afogamentos, mesmo não tendo rios de curso constante, tendo como palco principal do incidentes lagoas e cacimbas.
Quanto as descargas atmosféricas, foram registadas nos municípios de Caluquembe (quatro), Caconda (três), Lubango, Matala, Jamba e Quipungo, com dois óbitos cada, enquanto a Cacula, Humpata e a Chibia tiveram um, respectivamente.
Teresa Abel assinalou ter-se registado durante o período 53 (-25) desabamentos, dos quais 49 foram de residências, dois de muros e igual número de estabelecimentos comerciais, provocando a morte a cinco cidadãos, todos no Lubango.
Quanto a incêndios, Teresa Abel sinalizou terem sido registados 139 (+12), com destaque para os municípios do Lubango, com 71 (-6), Gambos, com 12 (+12) e Matala, com 10 (+4).
Esses desastres resultaram em 25 mortos (+25), nos municípios da Cacula, Chicomba, Gambos, Lubango, Matala e Quipungo, bem como em 17 feridos (+14). EM/MS