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Bombeiros registam 66 mortes em onze meses no Uíge

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  • Uige • Sábado, 30 Novembro de 2024 | 14h00
Bombeiros (ilustração)
Bombeiros (ilustração)
Amélia Oliveira - ANGOP

Uíge - Sessenta e seis pessoas morreram e 93 outras ficaram feridas, desde Janeiro deste ano, na província do Uíge, em consequência de 301 ocorrências diversas registadas pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) local.

Esse registo representa a redução de uma morte e 33 feridos, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre as ocorrências registadas, os acidentes de viação lideram a estatística  com 104 casis, segue os incêndios (52), quedas de árvores (40 ), concentração de abelhas (13), derrames de combustível (13), afogamentos (14), entre outros.

O comandante Provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, comissário bombeiro Júlio Canzau,  anunciou o facto no acto que assinalou as comemorações dos 43 anos de existência deste órgão afecto ao Ministério do Interior.

Na ocasião, o oficial comissário disse ainda que 12 pessoas morreram e 10 outras ficaram feridas, em consequência das chuvas que cairam no mesmo período, na província do Uíge.

Em relação ao período anterior, disse que houve aumento de cinco mortes e menos dois feridos, resultantes das chuvas, quedas de árvores e desabamento de paredes de residências. 

Informou ainda que as chuvas que cairam na região, durante o referido período, provocaram a destruição de 490 residências, menos 105 em relação ao período anterior, tendo desalojado três mil 337 pessoas.

Esclareceu ainda que em relação as ocorrências registadas (301), houve aumento de 28 em relação ao período anterior.

Por sua vez, o Delegado em exercício do Ministério do Interior no Uíge, Filipe Pemba, que presidiu ao acto, pediu aos efectivos deste órgão a estarem em alerta permanente, face às ocorrências e outras calamidades que se registam na região. 

Filipe Pemba aproveitou a ocasião para exortar a instituição a continuar com as campanhas de sensibilização, que visa desencorajar a população a construir em zonas de risco e nas linhas de água, para evitar danos materiais e humanos.

Apelou, igualmente, a aposta contínua na formação e capacitação dos efectivos para corresponder aos desafios do futuro. NM/JAR





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