Bispo apela igrejas a participar na preservação do legado de Neto

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  • Luanda • Sexta, 09 Setembro de 2022 | 10h01
Bispo emérito da Igreja Metodista Unida em Angola, Emilio J. M. de Carvalho
Bispo emérito da Igreja Metodista Unida em Angola, Emilio J. M. de Carvalho
Joaquina Bento

Luanda -  As instituições religiosas devem participar na preservação e divulgação do legado de Agostinho Neto, personalidade que constitui actualmente, uma inspiração na construção da soberania do povo angolano.  

O apelo foi feito pelo bispo da Igreja Metodista Unida, Emílio de Carvalho, em entrevista à ANGOP, no âmbito das comemorações do centenário do primeiro presidente do país, sublinhando que a igreja não pode estar distante deste dia, uma vez que também foram precursores importantes na luta de libertação nacional para independência.

“A igreja deve participar na divulgação e preservação daquilo que foi e fez António Agostinho Neto, lembrando ser um filho que começou na igreja, onde os pais foram pastores”, sustentou.

Quanto a data do centenário (17 de Setembro), o bispo Emílio de Carvalho considera que simboliza a confirmação da luta pela soberania do povo angolano e o respeito a alguém que se doou para o bem da nação, apontando ainda servir de reflexão sobre as importantes tarefas a serem executadas nos diversos domínios, socioeconómico e político para o bem-estar do povo.

“Temos que continuar a desenvolver as questões económica, social e política, para que ocupemos o nosso espaço como uma nação soberana”, apelou.

O bispo Emílio de Carvalho situou o primeiro presidente do país, como um homem firme nos seus ideais nacionalistas que deixou poemas ricos em simbologia da angolanidade, onde o sofrimento do povo e o sonho de uma Angola melhor, sempre eram relatados.

“Eu estava em 1975 na casa de António Agostinho Neto e na conversa que mantemos, ele me disse – Ainda que tenhamos de comer mandioca, nós não largamos a nossa independência, até hoje nunca me esqueci disso”, referiu.   

O trajecto político, intelectual, humanista e de homem de cultura que fez parte da geração precursora do nascimento das literaturas africanas de língua portuguesa, foi interrompido, três anos depois da proclamação da independência, devido a doença.

Agostinho Neto faleceu a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, na ex-União Soviética, durante uma complicada intervenção cirúrgica e a escassos dias de completar 57 anos de idade, a 17 de Setembro do mesmo ano.

 





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