Luanda – Oitocentos e cinquenta participantes são esperados para, durante os dias 22, 23 e 24 deste mês, a III edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda.
Entre os convidados, consta três (3) Chefes de Estados, chefes de governo, responsáveis da UA, UNESCO, ONU, entre outras individualidades da diáspora africana, de 63 países, 80 parceiros, bem como jovens africanos.
Durante três dias, os participantes vão abordar, em seis painéis, os temas “Jovens, actores na promoção da cultura de paz e transformações sociais do continente-Diálogo de alto nível”, “Tecnologia e Educação como ferramentas para alcançar a igualdade de género”, “O papel da mulher nos processos de paz, segurança e desenvolvimento”, “O processo de transformação dos sistemas educativos: Práticas inovadoras e financiamento no contexto africano”, “Os desafios e oportunidades da integração do continente africano e as perspectivas de crescimento económico” e “Alterações climáticas desafios éticos, impactos, adaptação e vulnerabilidade”.
O evento, uma co-organização de Angola, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e da União Africana (UA), inclui, também, o Diálogo Intergeracional, que vai congregar Chefes de Estado e de Governo com jovens africanos.
Durante o encontro, os participantes vão focar-se nos desafios de construir pontes entre gerações dedicadas a uma África pacífica, bem como cativar os jovens a contribuir, de forma efectiva, a médio e longo prazo, para o Movimento Pan-Africano para uma Cultura de Paz e Não-Violência.
Bienal de Luanda
Bienal de Luanda, que se realiza em cada dois anos na capital angolana, visa promover a prevenção da violência e a resolução pacífica de conflitos, incentivando a educação, o intercâmbio cultural em África e o diálogo intergeracional.
O evento reúne chefes de Estado e de Governo, representantes de Organizações Internacionais e de Instituições Financeiras do mundo, investidores, comunidades artísticas e científicas, jovens, mulheres e membros da sociedade civil, tendo sido concebido como espaço de reflexão sobre os principais desafios de desenvolvimento sustentável do continente Africano e da importância das artes na consciencialização sobre o valor da cultura da paz, ideias e boas práticas relacionadas com o progresso social e económico no continente.
É uma plataforma de implementação do "Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África/Actuemos pela paz", adoptado em Março de 2013, em Luanda, no Fórum Pan-Africano "Fontes e Recursos para uma Cultura de Paz".
Serve ainda como um espaço de fomento do compromisso dos líderes africanos e da sociedade civil do continente com fundamento nas aspirações da Agenda da União Africana 2063, nos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e, finalmente, na “Estratégia Operacional da UNESCO para a Prioridade África 2022-2029”. VM