Luanda- A segunda edição da Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz tem o seu início marcado para este sábado, com a realização de dois fóruns de alto nível, juntando ministros e chefes de Estados convidados.
Para o período da manhã está reservado o "diálogo entre ministros e jovens", enquanto no período da tarde o programa reserva, entre outros, o "diálogo entre presidentes e jovens africanos e da disporá".
Ao longo de três dias, os participantes vão participar em diversas actividades culturais, recreativas e económicas.
A Bienal de Luanda é um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
Inspira-se na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza que a cultura é o caminho mais seguro para que África possa aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.
O evento apresenta e propõe espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.
Considera a Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO para 2014-2021 que identifica a “construção de África para a edificação de sociedades inclusivas, pacíficas e resilientes”, bem como a Agenda 2063 da União Africana.
Olhando para o futuro, pretende “recriar a narrativa africana com vista a entusiasmar e dinamizar a população africana e de utilizar a sua energia construtiva para definir e implementar um programa viável para a unidade, a paz e o desenvolvimento no século 21.