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Bié carece de plano emergencial para mitigar efeitos de catástrofes naturais

     Sociedade              
  • Bié • Domingo, 13 Outubro de 2024 | 11h23
Directora do Ambiente no Bié, Josefina Massoxi
Directora do Ambiente no Bié, Josefina Massoxi
Cedida

Cuito – A província do Bié necessita, urgentemente, de um plano emergencial para mitigar os impactos das catástrofes naturais, soube a ANGOP.

A necessidade foi apresentada pela directora do Gabinete do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários do Governo da Província do Bié, Josefina Carlos Massoxi.

A responsável destacou a ausência deste plano como uma das maiores preocupações do sector que dirige, especialmente diante das chuvas intensas e dos fortes ventos que frequentemente atingem a região localizada no centro de Angola.

Sem precisar de dados, disse serem várias as consequências que têm resultado destes fenómenos, como perdas de vidas humanas, animais e destruição de infra-estruturas públicas e privadas.

Diante dessa realidade, Josefina Massoxi assegurou que o Gabinete, em colaboração com outras entidades relevantes, está comprometido em elaborar, o mais rápido possível, um plano emergencial.

 "O objectivo é prevenir as consequências das catástrofes naturais, como chuvas intensas acompanhas de fortes ventos e deslizamentos de terra, que têm se tornado uma ameaça crescente. É fundamental desenvolver medidas emergenciais para salvaguardar as vidas humanas, um direito garantido constitucionalmente”, ressaltou.

Contribuição na recuperação dos espaços verdes

A directora solicitou o contributo do sector privado e da sociedade para a execução de políticas voltadas à recuperação dos espaços verdes na província.

Revelou que a província tem 22 espaços verdes catalogados, sendo que alguns enfrentam desafios significativos em termos de recuperação, enquanto outros apresentam condições razoáveis.

Entretanto, referiu que um dos principais desafios para a manutenção desses espaços é o processo de irrigação, especialmente durante a época seca.

Para alterar esse cenário, anunciou a elaboração de uma estratégia que, segundo ela, envolverá não apenas o Gabinete e as administrações municipais, mas também associações ambientais, igrejas e escolas, na busca de soluções para a preservação desses importantes espaços. VKY/PLB





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