Caxito – A defesa dos interesses em matéria de protecção e bem-estar social dos associados, a criação de projectos agrícolas e avícolas estão entre as prioridades da Associação de Reformados e Pensionistas de Angola (ARPA)
Conforme o presidente da instituição, Pessoa Manuel José, a ARPA vai apostar ainda na criação de oficinas de artes e ofícios de carpintaria, serralharia, recauchutagem, electricidades, alfaiatarias, corte e costura e construção civil.
A mobilização dos reformados e pensionistas a nível do país, com vista a aderirem a organização, ser um parceiro do Estado em matéria de protecção social, promover o turismo, cultura para o bem-estar psíquico, interagir com a banca em prestação de serviço, atendimento e na cedência de créditos constam das prioridades.
Quanto a sustentabilidade da associação, disse, os interessados deverão cumprir os critérios de admissão, devendo pagar jóias e quotas para o engrandecimento da organização.
O Bengo é a primeira a beneficiar das inscrições dos filiados, por ser a província onde nasceu o projecto que será extensivo a todo o país.
A directora do Gabinete Provincial do Desenvolvimento Económico Integrado do Bengo, Fátima Sebastião, encorajou a ARPA, como parceiro do governo, a desenvolver acções em prol dos associados para a sua integração em vários projectos sociais.
Referiu que o governo está aberto ao objecto social da organização, na esperança de poder contar com o seu apoio nos programas do Executivo.
O Chefe dos Serviços provinciais de Segurança Social do Bengo, Adão Abreu Faria Sebastião, considerou a ARPA uma mais-valia, pois constitui-se num parceiro social útil na resolução das inquietações dos reformados e pensionistas.
A mesa da Assembleia-geral é presidida pelo Alfredo Gomes da Piedade, o vice-presidente é Miguel Guimarães Neto, enquanto Carvalho Pinto Lopes e Gomes Freitas Mateus ocupam as funções de vice-presidente e secretário, respectivamente.
João Francisco desempenha o cargo de chefe de departamento de mobilização e recrutamento, Manuel Pinto, chefe de departamento de administração finanças e património, enquanto conselho fiscal é presidido pelo Pedro de Azevedo.
Fundada em 5 de Julho de 2019, a ARPA é um órgão de concertação nacional, de natureza social, apartidária e independente, sem fins lucrativos, constituída por livre vontade dos seus associados, com personalidade jurídica, podendo desenvolver as suas acções em todo território nacional.