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Banco Alimentar anuncia 21ª campanha de angariamento  

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  • Huíla • Terça, 04 Junho de 2024 | 09h55
Henrique Nunes, presidente do Banco Alimentar de Angola
Henrique Nunes, presidente do Banco Alimentar de Angola
Morais Silva - ANGOP

Lubango – O Banco Alimentar de Angola (BAA) promove, nos dias oito e nove deste mês, a sua 21ªcampanha de recolha de bens de primeira necessidade nas províncias da Huíla, Luanda e Benguela.

O objectivo é recolher o máximo de quantidades de alimentos não perecíveis, como leite, arroz, massa alimentar, óleo, grão e feijão, óleo, açúcar, conservas enlatadas, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, nas superfícies comerciais aonde os voluntários vão operar.

Os bens serão direccionados às 26 instituições de caridade que o BAA apoia nessas três províncias, mais a de Cabinda, em benefício de duas mil pessoas, anunciou hoje, terça-feira, o seu presidente, Henrique Nunes.

Em declarações à ANGOP, admitiu que o Banco não tem reservas alimentares, o stock é renovado através das campanhas de recolha de alimentos que são realizadas duas vezes ao ano, sendo que a primeira acontece em Junho e a segunda em Novembro.

Entretanto, disse a fonte, os produtos recolhidos em cada campanha, dependendo da quantidade, servem em média para cobrir 20 a 30% das necessidades das instituições entre três a quatro meses.

Fez saber que na última campanha, realizada em Novembro último, foi possível recolher perto de 14 mil toneladas, produtos distribuídos de forma percentual em função do número de crianças às 26 instituições assistidas até Abril deste ano.

Quanto a parceiros, o presidente do BAA frisou que “não são muitos, não tantos como gostaria, porque a maioria vem agregado a empresas que têm alguma dinâmica interna de voluntariado, de entre elas está a Omatapalo, a Deloitte e o Atlântico, mas há outros que individualmente, através de amigos comuns ou pelas redes sociais se juntam à causa”.

Para melhorar a sua actuação, disse a fonte, está na forja uma reforma que fará recurso às plataformas online para recolha de doações monetárias, principalmente pela suspeição que se pode criar no público doador.

“Preconizamos criar junto das escolas primárias campanhas para reconhecer a dádiva e o voluntariado como ferramentas para o homem do amanhã”, expressou.

O número de pessoas carentes que beneficiam da acção do Banco Alimentar de Angola subiu de mil e 700, em 2022, para duas mil, este ano, assistindo 26 instituições de caridade.

O BAA é uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos que recolhe, há mais de 12 anos, bens alimentares para distribuição gratuita em alguns centros de acolhimento e fundações do país que apoiam pessoas carenciadas.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para Agricultura (FAO), um em cada cinco africanos tem dificuldades em conseguir alimentação ou não consegue mesmo e Angola não está à margem dessa estatística. MS





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