Ondjiva- Os progressos sociais alcançados nos sectores da educação, saúde, acesso a água potável, vias de acesso e na formação de quadros foram ressaltados, pelos antigos combatentes e veteranos da pátria na província do Cunene, como ganhos dos 50 anos da Independência Nacional, alcançada a 11 de Novembro de 1975.
Em declarações esta quinta-feira à ANGOP, os antigos combatentes afirmaram que apesar dos 27 anos de conflito armado, com o alcance da independência, possibilitou a liberdade do homem angolano, assim como regista-se um caminho do progresso, rumo ao bem-estar social.
Para o ex-político Elias Satyoamba, o sonho da proclamação da independência foi de construir uma sociedade próspera para os angolanos de Cabinda ao Cunene, apesar de não ser total devido ao período de mais de 27 anos de guerra civil, há indicadores de progressos e valeu a pena essa luta.
Lembrou que o foco da luta iniciada pelos antepassados é a independência e o programa de desenvolvimento do país, onde o angolano pudesse criar as condições para que as populações martirizadas se sentissem libertadas do colonialismo e reactivar a cultura nacional.
Elias Satyoamba disse que Angola não está no passo em que os colonialistas deixaram, hoje regista-se muitos avanços, sobretudo na educação, saúde, desenvolvimento, transporte, abertura e melhoria de novas vias de circulação.
Ressaltou que com o alcance da paz, o Executivo está empenhado na recuperação sócio económica, do combate a crise para que cada cidadão independentemente do seu extracto social sentir-se verdadeiramente livre.
Entretanto enfatizou a necessidade de maior união no sentido de alcançar independência económica, que hoje assola grande parte das famílias e deixarem de depender do apoio do Estado.
Já o ex-professor Adriano Lomboleni destacou a formação de quadros na saúde e educação, a construção de estradas, transporte, execução de projectos de combate a seca através da construção de canais de água como canal do Cafu e outros em curso, bem como a construção de infra-estruturas que elevaram a imagem da província.
O também director da primeira instituição do ensino médio no Cunene (1993-2015), disse que anteriormente a província contava com ensino primário e básico, sobretudo pertencente às igrejas, mas hoje está implantado até o ensino de nível superior.
“A província registou muitos avanços sobretudo no sector da educação e saúde com a construção de inúmeras instituições que não existiam no período colonial, assim como postos e centros de saúde e actualmente com um novo hospital de referência”sublinhou.
Lino Mwatiyalo, outro nacionalista, disse que durante as cinco décadas de liberdade, o país registou progressos nos vários domínio da vida sócio económico e infra-estruturas.
Ressaltou que o país saiu da opressão colonial e actualmente é dirigida pelos próprios angolanos, que têm trilhado caminhos de desenvolvimento e do melhoramento da economia em prol do bem-estar comum.
Esclareceu que o Cunene era uma região que tinha poucas infra-estruturas, destruídas com a invasão sul-africana, mas actualmente tem edifícios a vários níveis e quadros qualificados.
A independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo nacionalista António Agostinho Neto, que se tornou o primeiro Presidente da República Popular de Angola.FI/LHE/SEC