Uíge - Os antigos combatentes e veteranos da pátria pediram, esta quinta-feira, na cidade do Uíge, aumento da pensão de sobrevivência, para minimizar os custos das despesas familiares.
Actualmente, os antigos combatentes e veteranos da pátria recebem a pensão mensal de 23 mil Kwanzas, valor que consideram insuficiente para manter a sustentabilidade regular das suas famílias.
A preocupação da classe, sem precisar o valor do aumento da pensão, foi manifestada durante o primeiro conselho de auscultação, promovido pela Administração Municipal do Uíge e o Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.
Ao falar no acto, a directora do Gabinete Provincial do Antigos Combatente e Veteranos da Pátria do Uíge, Maria Pinto, informou que dois mil 971 pensionistas foram cadastrados em 2023 na província do Uíge, num total de quatro mil 727 registados na base de dados da instituição.
Justificou que as causas da redução do número dos pensionistas são não comparência, retirada dos órfãos maiores de 35 anos de idade, antigos combatentes menos de 63 anos, duplicidade de recadastramento, documentos incompatíveis e outros.
Explicou que o processo de recadastramento teve duas fases, a primeira em 2020, interrompido por causa da pandemia Covid-19, e a segunda em 2023.
Por essa razão, o Gabinete Provincial dos Antigos Combates, que tem como pensionistas antigos combatentes, viúvas, órfãos, acompanhantes e outras pessoas, está a fazer um novo levantamento dos pensionistas cujos nomes não constam nas folhas de salário. QJ/JAR