Luanda - Cidadãos angolanos e cubanos, bem como membros do corpo diplomático acreditados na capital cubana (Havana) deram início, esta semana, as homenagens pelo centenário pelo nascimento do pai-fundador e primeiro presidente de Angola António Agostinho Neto.
O início das actividades foi marcado pela deposição de uma coroa de flores, pela embaixadora de Angola em Cuba, Maria Cândida Teixeira, ao monumento do líder angolano no parque dos hérois em Havana.
Na ocasião, a diplomata angolana lembrou que os angolanos devem celebrar o centenário do pai da nação angolana, com toda dignidade que é merecida.
Agostinho Neto é uma figura incontornável, pelo que cada angolano deve ser rever, não importa a sua região, a sua raça, a sua origem étcnica, a sua opção religiosa ou política", disse a embaixadora.
A diplomata angolana, inaugurou ainda na casa da cultura de Angola uma exposição fotográfica e literária que retrata a vida e a obra do líder angolano que proclamou a independência de Ãngola em 1975.
O legado político e cultural de Agostinho Neto, foi abordado durante uma conferência denominada “Angolanos de mãos dadas para um futuro”, tendo o painel de conferencistas contado com intervenções do director do centro Fidel Castro, René González Barrios; a vice-presidente da associação Cuba-África, Noemí Benítez; o primeiro embaixador de Cuba em Angola, Oscar Oramas Oliva, e a historiadora e ex-ministra da cultura de Angola, Rosa Cruz e Silva.
As homenagens a Agostinho Neto prosseguem durante todo o mês de Setembro com várias actividades político-culturais em toda Cuba.
Neto nasceu em 17 de Setembro de 1922, na localidade de Kaxicane, Icolo e Bengo.
Renomado médico e escritor, proclamou a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 e morreu em 10 de Setembro de 1979.