Luanda - O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, partilhou hoje, quarta-feira, em Luanda, experiências sobre acções que o executivo angolano tem implementado no país para melhoria das condições para o trabalho dos jornalistas.
Em declarações à imprensa, após participar numa webinar sobre Liberdade de Imprensa, promovido pelo Gabinete Regional de Yaoundé da UNESCO para a África Centro, o governante destacou o conjunto de soluções para que a nível da comunicação social se possa, do ponto de vista legal, criar elementos regulatórios para o exercício da actividade de imprensa continue a ser mais plural e aberto.
Igualmente, afirmou que partilhou com os países membros, pressupostos no que toca às condições sociais da classe jornalística, onde a nível do órgão de tutela, sublinha, tem se vindo a criar mecanismos para que se possa ver melhorado.
“Muito recentemente constituímos um fundo que vai permitir apoiar a classe jornalística, e ajudar na melhoria das condições sociais dos profissionais”, referiu.
No que toca à segurança dos jornalistas, Manuel Homem, esclareceu que a Organização dos Repórteres sem Fronteiras, não identificou nos dois anos em Angola, nenhuma acção que colocasse em perigo actividade do jornalista.
“Isto decorre de todo o ambiente social que o país atravessa, não há impedimento que coloca em risco a actividade dos jornalistas”, referiu.
Ainda sobre as comemorações do Dia da Liberdade de Imprensa, o governante apelou a classe jornalística a pautar pelo cumprimento das normas, ética e deontologia profissional em época eleitoral, no sentido da comunicação social desempenhar um papel importante para a estabilidade do país.
O evento decorreu com o objectivo de contribuir para a promoção das liberdades fundamentais, de imprensa e de expressão, bem como continuar a advogar junto aos Estados membros da UNESCO, pelo acesso universal à informação, pelo desenvolvimento dos mídias e pelo combate à impunidade dos crimes cometidos contra jornalistas no exercício de suas funções e pela segurança dos jornalistas.
Participaram no acto os Ministérios da Comunicação Social de cada país da região, de forma virtual, os reguladores das Mídias, as organizações e associações nacionais e regionais dos profissionais das Mídias, bem como as organizações da sociedade civil.