Luanda – Angola estendeu, para mais dois anos, o seu mandato como membro do Conselho Executivo do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT).
A decisão foi adoptada sexta-feira (09), em Nairobi (Quénia), na Assembleia de Programas das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), que prevê a extensão do mandato dos 36 Estados-Membros que integram este órgão executivo.
Nos últimos quatro anos, Angola, enquanto membro do Conselho Executivo, participou de sessões de trabalho convocadas para a definição de planos anuais de actividades e orçamentos da UN-HABITAT, para além de ter sido parte activa no acompanhamento da implementação das decisões de tarefas que vão continuar até 2025.
Na vertente bilateral, o país revitalizou a sua cooperação com o programa de prestação de apoio técnico aos programas habitacionais e urbanísticos de Angola, indica uma nota de imprensa da representação diplomática angolana em Nairobi.
O evento, que contou com a participação de uma delegação chefiada pelo representante Permanente de Angola junto dos Escritórios da ONU em Nairobi, Sianga Abílio, apelou aos Estados membros das Nações Unidas a assumirem o compromisso de, até 2050, implementarem projectos de construção de habitações e zonas urbanas resilientes e sustentáveis.
O certame aprovou, também, as directrizes internacionais sobre cidades inteligentes centradas nas pessoas" e uma "Declaração de ministros responsáveis pela habitação, cidades e assentamentos humanos dos Estados Membros, em que se comprometem a promover o empenhamento multilateral e a cooperação internacional, incluindo a via de cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular.
A UN-HABITAT é uma agência especializada da ONU dedicada à promoção de cidades mais sociais e ambientalmente sustentáveis, de maneira a que todos os seus residentes disponham de abrigo adequado. Foi estabelecida em 1978, após a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos. DC