Luanda - A merenda escolar esteve no centro de uma conversa que a ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, manteve com a directora da MCgoven Dole - Divisão de Assistência Alimentar Internacional do Serviço Agrícola Externo dos Estados Unidos da América (EUA), Lindsay Cárter.
O Governo angolano tem em curso um Programa de Merenda Escolar que visa, essencialmente, melhorar o processo de aprendizagem dos alunos do ensino primário.
Trata-se de um programa implementado, conjuntamente, pelos ministérios da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, da Saúde, da Agricultura e das Finanças, que abrange milhares de alunos do ensino primário, em todo o país.
O Programa de Alimentação Escolar, pela sua complexidade, é encarado, por Angola, como um instrumento estratégico da Política de Protecção Social das Crianças.
Com efeito, o país aderiu, em 2021, à Coligação da Alimentação Escolar, tendo subscrito a Declaração de Compromisso e se comprometido a actualizar o Programa Nacional de Merenda Escolar, cuja acção está em curso.
De acordo com Lindsay Cárter, em declarações à imprensa à saída da audiência, a mesma serviu para falar sobre a merenda escolar e o apoio às crianças estudantes, assim como o impacto do programa implementado, pela sua organização, nos países em que está inserido.
"Analisamos a questão do nosso programa da merenda escolar, para ver se Angola está interessada na iniciativa do mesmo", expressou, tendo acrescentado que o programa norte-americano apoia a merenda escolar em 34 países, dos quais 21 africanos.
Ainda hoje, Dalva Ringote avaliou, com o superior dos Salesianos do Dom Bosco, Padre Martín Topolanski, questões relacionadas com a formação profissional.
Em declarações à imprensa, o religioso disse ter manifestado algumas preocupações como a formação profissional e explicado à governante angolana sobre o trabalho que têm realizado com as crianças e adolescentes em situação de risco.
“Viemos apresentar a nossa intenção de continuar a parceria com o Estado angolano, principalmente, nas áreas que educam as sociedades, e ver como podemos acolher e, principalmente, ajudar a tirar essas crianças e adolescentes das ruas", expressou.
Destacou a experiência que a igreja tem neste campo e disse contarem com cerca de 700 jovens que acompanham, desde o momento que saíram das ruas ou dos lares de acolhimento, sobretudo, no processo de reintegração nas famílias e na sociedade. LIN/ART