Luanda - A Comissão Nacional de Angola para a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO ) solicitou, esta semana, em Paris, apoio ao Programa prioridade África 2022-2029 desta agência especializada da ONU.
O facto ocorreu durante a 10ª Reunião Inter Regional das Comissões Nacionais da UNESCO, à margem da 42ª sessão da Conferência Geral da UNESCO.
A Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO 2022-2029 reflecte as aspirações da Agenda 2063 da União Africana e os objectivos de Desenvolvimento Sustentável plasmados na Agenda 2030 das Nações Unidas.
Ao falar, esta quarta-feira, à ANGOP, o secretário permanente da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO, Alexandre Costa, fez saber que teve como referência o encontro de África das Comissões Nacionais, que Luanda vai albergar em Julho de 2024.
O encontro, enquanto instrumento de concertação entre as Comissões Nacionais, debateu a Educação para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável, a Inteligência Artificial, bem como sobre o poder da Cultura e da Arte, mecanismos capazes de proporcionar mudanças significativas na sociedade.
As Comissões Nacionais de mais de 50 Estados puderam também tecer considerações sobre o “Draft” do Programa e o “Budget” referente ao período 2023-2029, cuja proposta contempla igualmente a Reunião Regional das Comissões Nacionais Africanas para a UNESCO, a ser realizada em Luanda, no mês de Junho de 2024, analisar e criar propostas que reforcem a relação entre as Comissões Nacionais e Escritórios Regionais.
O secretário permanente da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO, Alexandre Costa, esteve envolvido em reuniões de trabalho com as Comissões Nacionais do Canadá, França, Alemanha, Turquia, Portugal e Cabo Verde para analisar as melhores formas de cooperação tendo em conta o evento a realizar-se em Luanda.
Por outro lado, Alexandre Costa reuniu igualmente com a Unidade de Acompanhamento das Comissões Nacionais, bem como com a Direcção responsável pelos Programas de Participação, no intuito de abordar sobre os seis Projectos aprovados no âmbito deste programa (três da área de educação, dois de cultura e um de Ciências), o que mereceu um “feedback” positivo sobre as preocupações apresentadas.
Para o próximo biénio, Angola poderá submeter mais sete projectos passíveis de aprovação. ML/ART