Luanda - Angola defendeu a participação das mulheres nos processos de paz, por considerar a sua intervenção vital na busca de soluções sustentáveis para os conflitos e mudança da dinâmica em torno da pacificação e segurança em África.
A posição angolana foi manifestada pelo embaixador de Angola na República do Congo, Vicente Muanda, durante uma conferência sobre empoderamento e desenvolvimento sustentável da mulher, que decorre de 28 a 29 do corrente mês, na cidade de Brazzaville, sob o lema “Catalizar a liderança feminina para um futuro sustentável”.
Segundo uma nota de imprensa da Embaixada angolana, na qualidade de convidado, o diplomata destacou também a importância de evento do género, organizados pela Associação Unidade Global de Mulheres Internacionais, no “mês da mulher”.
Para Vicente Muanda, este tipo de iniciativa traz um impacto significativo no equilíbrio do género e na tomada de decisões, para a dinamização de acções nas respectivas sociedades.
O diplomata angolano enfatizou a implementação de planos de acção nacionais, que visam promover a igualdade de género e o combate à discriminação contra as mulheres.
Recordou que Angola aderiu aos principais instrumentos de protecção dos direitos humanos e desenvolvimento das mulheres, como a Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, bem como a legislação contra a violência doméstica e de protecção da vítima, adoptada internamente a nível do país.
No quadro do empoderamento da mulher, Vicente Muanda fez um alinhamento das questões nacionais de igualdade de género com a participação das mulheres nos órgãos de tomada de decisões.
Falou ainda das medidas e metas da Agenda 2030, sobre os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2063 da União Africana e outros instrumentos e convenções internacionais sobre igualdade de género.
A mesa redonda decorreu a margem da conferência sobre as “Iniciativas de Angola em Matérias de Igualdade de Género e Desenvolvimento da Mulher”. OHA