Luanda – Uma estação sísmica será criada até ao primeiro trimestre de 2025, no município da Ganda, província de Benguela, elevando para seis o número de estações da Rede Sísmica de Angola, informou nesta quarta-feira, em Luanda, o director-geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), João Afonso.
Segundo o responsável, Angola pretende aumentar a rede de estações sísmicas para permitir um melhor mapeamento e acompanhamento das regiões.
As estações sísmicas são constituídas por sensores de última geração que ajudam a transmitir, em tempo real, o que se passa.
Ao falar a propósito do primeiro fórum nacional sobre perspectivas climáticas, João Afonso enfatizou que pretende-se fazer mais investimentos na rede sísmica ou redes de estações sísmicas, para detectar sismos que possam ocorrer no território angolano, e não só.
Realçou que actualmente Angola consegue detectar os sismos por conta da rede sísmica.
Informou que o Governo angolano, através do Ministério das Telecomunicações Tecnologia de Informação e Comunicação Social, investiu na implementação das redes sísmicas das províncias da Lunda Norte, Bengo, Moxico, Huíla e Cuanza-Sul.
Fruto da cooperação com instituições a nível da União Europeia, disse que implementaram uma estação na Cahala, na província do Huambo.
Sublinhou que o investimento na rede permite uma localização mais precisa de um terramoto ou sismo, concretamente o seu epicentro, profundidade, energia libertada e o mecanismo gerador do abalo.
Na ocasião, aconselhou a população a seguir sempre os conselhos dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros e as informações do INAMET, divulgadas pelos meios de comunicação social, em situações de sismos ou terramoto, de modo a salvaguardar vidas humanas.
Com duração de três dias, o fórum aborda temas como avaliação climática sazonal, formalização das plataformas nacionais, entre outros assuntos. JAM/OHA