Luanda – Angola assume, por um ano, a partir de quinta-feira, a presidência rotativa do Comité Regional de Adjudicação (RAC) do Prémio SADC de Jornalismo, durante a 28ª reunião deste órgão, que decorre, desde esta terça-feira, de forma virtual.
O encontro, sob a orientação da República Democrática do Congo, presidente em exercício do órgão, está a proceder à avaliação dos trabalhos concorrentes à presente edição, durante o qual os comités nacionais de adjudicação dos Estados-membros vão exercer o seu direito de voto sobre cada um deles.
Falando na cerimónia de abertura, o ministro da Comunicação e Imprensa da RDC, Patrick Muyaya, sublinhou que a intenção da SADC é ter uma comunicação social excelente.
O governante congolês apontou para a necessidade da prática de uma comunicação social de qualidade, tendo destacado o papel e a importância dos comités nacionais de adjudicação do Prémio SADC de Jornalismo.
Patrick Muyaya referiu que devem adaptar-se às novas estratégias, consentâneas aos novos desafios.
Os comités nacionais de adjudicação foram distribuídos por grupos, com base nas línguas de trabalho da SADC, nomeadamente o português, o francês e o inglês, para facilitar a maior conjugação na avaliação e votação das candidaturas.
A delegação angolana é chefiada pelo coordenador nacional de Mídia da SADC, João Demba, integrando o presidente do CNA-Angola e do Júri do Prémio SADC de Jornalismo 2023, Anastácio de Brito, e os jurados para as categorias de Imprensa, Fernando Tati, de Rádio, Arlindo Macedo, de Televisão, Mariana Ribeiro, e de Fotojornalismo, Quintiliano dos Santos.
O Prémio SADC de Jornalismo foi instituído em 1996, com o objectivo de reconhecer o melhor trabalho jornalístico e divulgar uma informação coerente sobre a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, em apoio ao processo de cooperação e de integração regional dos Estados-membros.
São membros da SADC, Angola, África do Sul, Botswana, Comores, Eswatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. ART