Sumbe - O presidente da Associação Nacional de Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA) no Cuanza Sul, Eduardo Manuel, destacou, esta terça-feira, na cidade do Sumbe, as acções implementadas pelo Executivo na melhoria das condições sociais dos deficientes, em particular dos seus filiados.
Ao intervir no final de uma marcha alusiva ao Dia Mundial da Bengala Branca (15 de Outubro), o responsável apelou à conjugação de esforços para garantir maior inclusão social dos deficientes visuais na região.
Entretanto, o dirigente sublinhou que a inclusão desta camada ainda não satisfaz os anseios da associação, defendendo, por isso, o reforço dos programas do Executivo em prol da melhoria da qualidade de vida desta franja.
“Encorajamos o Governo da província no sentido de reforçar as acções com vista a garantir maior inclusão social dos deficientes visuais, pois esta franja merece as mesmas oportunidades como qualquer outra pessoa”, ressaltou.
Por sua vez, o chefe de departamento da Acção Social, Família e Igualdade de Género no Cuanza Sul, João Luís, disse que a data é uma oportunidade ímpar para reflectir sobre a importância da inclusão autónoma e o reconhecimento das pessoas cegas ou com baixa visão.
Por esta razão, destacou a importância da efeméride, sublinhando que a bengala é um instrumento de grande importância para a mobilidade das pessoas com deficiência visual, permitindo ao seu usuário uma caminhada segura e independente.
Sob o lema “Com a bengala branca na mão, desbravando ruas, para a independência na mobilidade do usuário”, durante a marcha os participantes percorreram várias artérias da cidade do Sumbe solicitando mais acções em benefício dos deficientes visuais.
O Dia Mundial da Bengala Branca foi instituído em 1970 pela Federação Internacional dos Cegos (actual União Internacional dos Cegos), com o objectivo de sensibilizar a sociedade a respeito dos obstáculos que as pessoas que não enchergam enfrentam para sua livre circulação.
Em todo mundo, a Bengala Branca é o símbolo global de independência e mobilidade das pessoas cegas ou com pouca visão.
No Cuanza Sul, a ANCAA controla mais de 450 membros, entre cegos e amblíopes, nos 12 municípios da província.SN/MCN