Sumbe – Pelo menos cinco mil habitantes na aldeia do Benzengulo, comuna da Gangula, município do Sumbe (Cuanza Sul), passam, desde hoje, a consumir energia eléctrica proveniente da rede da subestação do Alto Chingo com um sistema de transformação de 50 Kwas, no quadro da responsabilidade social do Instituto Nacional de Petróleos (INP).
É pela primeira vez que a aldeia do Benzengulo, que dista a 17 quilómetros da cidade do Sumbe (capital da província) e criada em 1902, com os povos provenientes da comuna do Quicombo, que beneficia-se de energia eléctrica.
Na ocasião, o director geral do INP, Alegria Raul, disse que a instalação de energia eléctrica na comunidade do Benzengulo visa dar uma vida melhor a estas famílias.
Referiu que com a instalação da corrente eléctrica vai permitir que os alunos possam estudar no período nocturno e o centro médico funcione 24 horas ao dia.
Disse que a implantação do projecto contou com a parceria de duas empresas a Brumy Armada e Electro Zeguimas, com um financiamento de Kz 43 milhões 799 mil 79.
No acto de inauguração, o administrador municipal do Sumbe, Adérito Jorge, agradeceu o gesto do INP, que no âmbito da sua responsabilidade social projectou a instalação de energia eléctrica na localidade, acrescentando que a energia eléctrica vai proporcionar um desenvolvimento rápido da localidade, visto que muita gente vai se instalar no Benzengulo.
Por este facto, solicitou à população para que cuide dos postos eléctricos, tendo em conta que os financiadores também têm outras áreas para velar.
Já o soba da aldeia, Barros António, que se congratulou com a instalação fornecimento de energia eléctrica, realçou que “ é um momento de grande expectativa no seio da população que reside na zona do Benzengulo, por beneficiar, pela primeira vez, de energia".
A autoridade tradicional referiu que as famílias vão agora usufruir de um dos bens preciosos gerados a partir da subestação do Alto Chingo.
Afirmou que o INP está a trabalhar bem, uma vez que no âmbito da sua responsabilidade social tem desenvolvido vários projectos na comunidade como a construção de chafariz e armazém de trânsito de mercadoria.
Salientou que, com esta luz no bairro, as famílias já vão ver televisão, ouvir rádio, conservar os produtos e até pode-se pensar nas aulas nocturnas. IS/LC/SC