Matala – Os habitantes da aldeia de Calheta, a 15 quilómetros da sede da Matala, na província da Huíla, solicitaram ao administrador municipal uma escola de construção definitiva e mais professores, para evitar que as crianças busquem o ensino noutras localidades.
O administrador, Manuel Machado Quilende, que dirige o município há seis meses, efectuou a primeira visita à comunidade com mais de três mil habitantes e ouviu dos cidadãos clamores da necessidade de investir-se mais na educação, na saúde, num posto de registo de nascimento de crianças e equipamentos para prática desportiva.
Numa mensagem dirigida ao administrador, o regedor da povoação, João Paulo, reconheceu que há algumas intervenções da Administração, sobretudo, na aquisição de chapas de zinco e outros materiais para cobertura da única escola, assim como o provimento de material didáctico para os 419 alunos do ensino primário.
Ainda assim, afirmou que a aldeia necessita de uma escola com mais de 12 salas, para dar resposta à demanda.
No final do encontro de auscultação, Manuel Machado Quilende, disse ter tomado nota das preocupações e a prioridade vai para “imediatamente” melhorar-se as condições da escola actual, que será rebocada, pintada e receberá novas carteiras.
Apelou, por outro lado, a constituição de associações de camponeses para que possam beneficiar de insumos agrícolas.
À juventude local, o administrador orientou-a a organizar-se em equipas desportivas, para beneficiarem de equipamentos e evitar que os jovens possam praticar acções que não contribuem para o desenvolvimento da povoação.
O município da Matala dista a 180 quilómetro a Leste do Lubango e tem uma população estimada em 300 mil habitantes. MS
