Dundo – O fomento da agricultura está a contribuir para mitigar os efeitos da Covid-19 na dieta alimentar e na geração de renda dos mais de quatro mil refugiados no centro de acolhimento do Lóvua, província da Lunda Norte.
Em declarações à imprensa, o responsável do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) na Lunda Norte, Tomé Azevedo Ngundike, avançou que, actualmente, 446 famílias estão envolvidas na agricultura de subsistência, produzindo hortícolas, tubérculos, cereais e leguminosas.
A situação da pandemia, adiantou, está a provocar limitações de logística em várias áreas, razão pela qual a aposta neste e noutras iniciativas, com apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e seus parceiros, com material e sementes, para assegurar a autossuficiência alimentar no centro.
Para a geração de renda, o centro conta com um mercado onde as famílias camponesas comercializam os produtos.
Os programas de empreendedorismo financiados pela ADPP, destacou, beneficiara, até ao momento, 30 refugiados no ramo do comércio e 34 em corte e costura, no âmbito do programa de reintegração social.
.A província da Lunda Norte controla 6.697 refugiados, distribuídos em 1.657 famílias, localizados no assentamento do Lóvua e em várias comunidades.