Benguela - A empresa de telecomunicações Africell doou, este sábado, bens alimentares, material didáctico e brinquedos à Aldeia SOS de Benguela, no âmbito do dia da Criança Africana, que se comemora a 16 de Junho.
Segundo a coordenadora de marca e comunicação da Africell em Benguela, Mara Kangari, trata-se de um donativo composto por quantidades não especificadas de arroz, massa e óleo alimentar, massa de tomate, conservas, cadernos, lápis, lapiseiras, borrachas e brinquedos diversos.
Na ocasião foi proporcionado um almoço e tarde dançante, que culminou com a entrega de brinquedos, aos petizes ali acolhidos.
"Nós não podíamos deixar de ajudar um projecto como este, porque tem ajudado muitas crianças carenciadas da província de Benguela", disse.
Explicou que é o primeiro de muitos gestos semelhantes em Benguela, uma vez que a empresa tem noção das dificuldades por que passam essas crianças.
Pediu aos petizes que estudem muito e aproveitem a infância com muita felicidade.
Já o coordenador dos cuidados alternativos na Aldeia de Crianças SOS, Sérgio Miguel, referiu que é um gesto importante, porque a instituição vive do apoio solidário e a Africell lembrou-se dela.
O responsável recordou que a criança é prioridade absoluta e representa o futuro e a esperança da sociedade, por isso, o gesto da empresa de telecomunicações os deixa muito felizes.
"Com o apoio das instituições como a Africell, que se lembram das crianças, principalmente as mais carentes, vamos continuar a desenvolver os nossos projectos em prol desta franja da sociedade", disse.
A ONG Aldeia de Crianças SOS, em Benguela, controla mais de 300 petizes, dos quais 58 encontram-se internados no centro, enquanto outros residem nas comunidades vizinhas.
Deu a conhecer que o alvo da Aldeia SOS são crianças que perderam os cuidados dos pais ou estão em risco de perdê-los.
Esses menores chegam ao centro de acolhimento depois de serem avaliados pelo INAC, tribunais ou outras instituições, e têm de ter idade até aos 12 anos, podendo deixar a instituição até aos 23.
As crianças da Aldeia SOS vivem com assistentes sociais que fazem o papel de parentes substitutos. CRB