Lubango - Os administradores do Lubango, Gambos e da Chibia consideram hoje, segunda-feira, que o projecto de combate à seca, na Huíla, que abrange os três municípios, ao ser implementado de forma eficaz e no tempo definido, constituirá uma alavanca para reduzir a carência de água.
O projecto do Executivo, a ser implementado pelo Ministério da Energia e Águas prevê diversas acções que vão beneficiar mais de um milhão de habitantes, 725 mil cabeças de gado e irrigar 10 mil hectares nos três municípios, uma iniciativa a ser desenvolvida no período 2023-2035, estando actualmente em fase de mobilização de recursos.
Ao reagirem o lançamento da empreitada que vai solucionar os problemas dos efeitos da seca nos três municípios, cujo projecto foi apresentado na sexta-feira última à comunidade huilana, os três gestores auguram a sua rápida efectivação, pois a população cresce diariamente e a carência de água agrava-se.
O administrador do Lubango, Lisender André, referiu ser um projecto que vai de encontro às preocupações para quilo que actualmente tem sido uma constante, o défice de água do município, em função da fraca capacidade de produção.
“É uma solução que combina diversas estratégias em termos de actuação como o aproveitamento das águas subterrâneas e dos seus principais cursos no Lubango. Ao ser concretizada vai minimizar a problemática no município, pois nela há a perspectiva de aumento da capacidade de produção e de aumento das fontes”, disse.
Na mesma senda, o administrador dos Gambos, Francisco Barros, realçou ser um projecto ambicioso que vai satisfazer as expectativas da população, na medida que o município é conhecido como “o da seca e da fome”, todavia esse projecto vai mitigar os problemas que as comunidades têm estado a viver.
Reforçou que a administração vai continuar a desenvolver acções com as entidades afins e parceiros para que a dificuldade de água no município seja resolvida, pois é um problema secular e preocupa todos, tanto o Estado como as populações.
Por sua vez, o administrador da Chibia, Sérgio da Cunha velho, referiu que o projecto representa um ganho principalmente para a zona mais do interior, prevendo colocar açudes nas três comunas, sendo que uma delas, a Quihita vai beneficiar de uma nova barragem.
“Vamos ver quando inicia para ver se materializam no mais rápido possível os trabalhos, a população está expectante para ter as estruturas e poder beneficiar de água”, frisou. EM/MS