Luena - O delegado da Associação de Comunicólogos de Angola (ACAN) no Moxico, Amável Matoca, defendeu, no Luena, a promoção do pluralismo no serviço público de comunicação social.
Ao falar à imprensa, no final de um workshop sobre "Princípio do contraditório na mídia angolana", em alusão ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3 de Maio), o presidente da ACAN refere que há, no Moxico, muita ausência de pluralidade, a maioria dos cidadãos não estão informados sobre os factos local e do país.
"O Jornal de Angola, por exemplo, não se faz presente com regularidade na cidade do Luena, enquanto a Rádio Moxico, o seu sinal é limitado", lembrou o comunicólogo, lamentando que "isso fere o princípio da pluralidade".
Por outro lado, o também jornalista, refere que os meios de comunicação social local e do país, alguns não cumpre o princípio do contraditório, lesam o informar com verdade, exatidão e objetividade e deviam ter o cidadão como o princinpal foco.
Para Nelson Katete, jornalista da Rádio Ecclesia, apesar de haver censura aos órgão de comunicação social, de alguns assuntos políticos, deve-se trabalhar mais na questão da liberdade de imprensa por meio da expansão dos serviços do sector.
Enquanto o estudante, Ebo Mukwenha, defende maior diversidade da informação divulgada pelos órgãos de comunicação social, como forma de ajudar a construir uma sociedade melhor informada e mais crítica, para além da expansão do sinal da rádio e da televisão.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de Maio, foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), através da Decisão A/DEC/48/432 de 1993.
A data alerta sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados ou assassinados como consequência de perseguições por informações apuradas e publicadas por estes profissionais. LTY/YD