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AASTI pede reforço do sistema de saúde para associados.

     Sociedade              
  • Luanda • Terça, 26 Novembro de 2024 | 18h54

Luanda -  A presidente da Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade (AASTI), Emília de Almeida, deu a conhecer,  esta terça-feira, em Luanda,  que a assistência médica nos centros de acolhimento e de lazer tem sido um “quebra cabeça” para os seus associados, pelo que deve ser reforçada.

A informação foi avançada durante a celebração do Dia Nacional da Pessoa Idosa, decorrida sob lema envelhecer com dignidade.

Segundo Emília de Almeida, a criação de mais centros de dia e lares de lazeres para idosos vai contribuir bastante para estabilidade emocional dos idosos, evitando o isolamento e morte precoce.

A AASTI possui um centro de dia no Distrito Urbano da Maianga que controla 70 idosos, onde só voltam nas suas casas no final do dia proporcionando terapias, ginástica e aulas de alfabetização e muito mais, salientou.

A presidente mostrou-se ainda preocupada com número de casos de violência contra idosos registado pela associação no seio familiar.

Alega estarem a assistir, infelizmente, um “quadro tenebroso” na sociedade, pelo que apela às famílias a assumirem um papel mais activo na protecção dos cuidados dos idosos, por vezes atirados à sua sorte.

Quanto as questões de saúde, Emília de Almeida admite ser um outro problema que os membros vivem.

“Ao Estado, solicitamos que seja dedicado um olhar mais atento à terceira idade, pelo que apelamos para que a lei de protecção venha a ser de facto complementada”.

Para a escritora Cremilda de Lima, de 84 anos, actividades do género cativam o idoso e deixa ele mais valorizado, por isso devem ser realizadas sempre e em todas as províncias.

Cremilda de Lima pede as famílias a não se desfazerem dos idosos, por se tratarem de “bibliotecas vivas”. “Junto das famílias, os idosos vivem mais alegres e são saudáveis. Só apelo mais paciência”.

Para minimizar o número de violência contra idoso, o deputado da bancada parlamentar do MPLA, Roberto de Almeida, que participou do acto sugere a criação de mais actividades de sensibilização para banir este problema. 

“O idoso não deixa ser nosso parente, continua a ser o nosso pai, nossa mãe, continua a ser aquela pessoa que, por laços de sangue, nós devemos cuidar”, enfatizou. A AASTI controla perto de três mil membros.

O Dia Nacional da Pessoa Idosa foi instituído em Angola a 30 de Novembro de 2005, para promover a reflexão e reconhecimento do valor da pessoa dessa faixa etária. Este ano, tal celebração é instituída pelas Nações Unidas, sob o lema “Envelhecer com Dignidade”. MEL/SEC





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