Mbanza Kongo – As autoridades sanitárias da província do Zaire (Angola) e do Congo Central (RDC) descartam a possibilidade da propagação da cólera, que assola o país vizinho, ao território nacional, através da fronteira comum.
Reunidas no dia 28 de Fevereiro, no posto fronteiriço do Luvo, município de Mbanza Kongo, as equipas técnicas de vigilância epidemiológica, de ambas as regiões fronteiriças, concluíram que o surto de cólera no país vizinho atinge a província do Kivu Norte, região leste da RDC.
De acordo com o supervisor provincial da promoção do Zaire da saúde, Andrade Kianzwaku, que avançou, esta quarta-feira, a informação à ANGOP, os técnicos congoleses democráticos asseguraram ser diminuta a probabilidade de o surto atingir a província do Zaire, dada a distância da zona afectada.
No encontro participaram autoridades sanitárias das duas regiões limítrofes, responsáveis do Serviço de Migração e Estrangeiros e administrativas.
No entanto, o responsável garantiu que as medidas de vigilância epidemiológica continuam reforçadas na fronteira comum com a RDC, assim como a sensibilização da população para a contínua observância das medidas de prevenção contra esta doença.
A região da SADC está, desde Janeiro de 2023, assolada por um surto de cólera, com o registo de casos, até ao último domingo, em cinco países (Botswana, África do Sul, Moçambique, Zâmbia e República Democrática do Congo(RDC).
O Zaire limita-se com a região do Congo Central(RDC) por terra e através do rio Zaire, numa extensão de 310 quilómetros.DA/PMV/ART