Saurimo – Vinte e três pessoas morreram, no primeiro trimestre deste ano, na província da Lunda Sul, vítimas de malária, menos 39 casos em relação ao igual período de 2022, soube, hoje, quarta-feira, à ANGOP.
Os dados foram avançados pela supervisora provincial do Programa de Combate à Malária, Ana Celestino, indicando que foram registados no referido período 63 mil 202 casos, contra os 68 mil 367 notificados no ano anterior.
Acrescentou que o município de Saurimo registou o maior número de óbitos e de casos registados, seguido de Cacolo, Muconda e Dala.
"O número de óbitos por malária diminuiu consideravelmente devido aos programas implementados pelas unidades sanitárias", realçou.
Apelou a população a primar pela eliminação de focos de multiplicação de mosquitos, como os charcos, lixo, fazer o uso correcto do mosquiteiro, que visa travar a propagação da malária nas comunidades.
Durante o primeiro trimestre do ano em curso, foram distribuídos mil e 586 mosquiteiros tratados com insecticida.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo Plasmodium, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, também conhecido como "mosquito prego".QB/ASS