Cuito – A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, entregou este sábado, no Cuito, província do Bié, diversos kits de medicamentos ao centro materno infantil e ao hospital municipal, com objectivo de reforçar a assistência medicamentosa nas referidas unidades.
A dirigente partidária, que se encontra em visita de trabalho de 48 horas a região centro/sul do país, entregou, igualmente, enxovais aos recém-nascidos encontrados nas maternidades dessas unidades sanitárias.
No centro materno, por exemplo, Luísa Damião aproveitou para visitar as enfermarias de pós-parto e interagiu com algumas parturientes, na sua maioria adolescentes.
A directora dessa unidade, Sabina Wanga, informou que, de Janeiro a presente data, nasceram ali pouco mais de mil e 600 crianças, num rácio de 12 bebés por dia.
Ao reagir sobre a oferta, disse que chegou em boa hora, pois, a unidade partilha medicamentos com outros postos de saúde, nomeadamente, dos bairros Popular, Cangote, Cantíflas, Cambulucuto e São José 1 e 2, poo não serem orçamentados.
Neste momento, Sabina Wanga realçou a falta de mais técnicos, bem como uma ambulância para ajudar no trabalho de evacuação de doentes mais críticos para uma unidade de referência.
Já no hospital municipal, localizado na comuna do Cunje, a sete quilómetros do Cuito, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, mostrou-se impressionada com o nível de organização que encontrou.
Em declarações à imprensa, no final da visita, disse que a infra-estrutura, construída no Plano Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM), é a prova evidente da realidade do programa no país.
Disse que o MPLA continua focado na humanização dos serviços de saúde, através da criação de melhores condições de vida aos profissionais da saúde no geral.
Com isso, encorajou os profissionais a exercerem a actividade com brio e mais amor, para continuarem a salvar vidas humanas.
Esta unidade, inaugurada em Março de 2022, com 100 camas, neste momento tem 72 pacientes internados, assistindo em média seis partos por dia.
Funciona com 305 trabalhadores, destes nove médicos e 152 enfermeiros.
Em declarações à ANGOP, o director-geral do hospital, José Mendes, defendeu a necessidade de se aumentar o orçamento alocado, por o actual valor estar longe de resolver as necessidades primárias da unidade.
LB/PLB