Luanda – O serviço de telemedicina já está operacional em seis das 18 províncias do país, cobrindo 42 hospitais, entre provinciais e municipais.
A telemedicina está operacional nas províncias de Luanda, Lunda-Sul, Huambo, Moxico, Uíge e Huíla, para serviços médicos e de formação à distância, a partir do satélite angolano ANGOSAT-2, indica uma nota de imprensa da INFRASAT, distribuída esta segunda-feira à ANGOP, em Luanda.
A nota refere que o projecto de implementação dos centros de telemedicina é uma iniciativa multisectorial que visa expandir os serviços e cuidados básicos de saúde às zonas mais recônditas do país.
A telemedicina em Angola tem sido uma ferramenta valiosa para melhorar o acesso à saúde, conectando pacientes aos médicos, em tempo real, e optimizando recursos, com dados de comunicações sem limites, realça o documento.
Distribuição por províncias
Em Luanda, adianta a nota, os serviços estão disponíveis nos hospitais David Bernardino, Josina Machel, do Prenda, Hospital Municipal de Catete, Hospital Municipal da Quissama, Maternidade Lucrécia Paim e Hospital Américo Boavida em reabilitação e a funcionar actualmente no Hospital Geral de Viana Dom Emílio de Carvalho.
Na Lunda-Sul, estão instalados nos hospitais municipais de Dala, Cacolo, Muconda, Hospital Geral da Lunda-Sul e na Maternidade Provincial.
Já na província do Huambo, a telemedicina está presente no Hospital Central do Huambo, nos municípios da Caala, Bailundo, Mungo, Longonjo, Ekunha, Tchicala Tcholoanga, Londuimbale, Ucuma, Catchiungo e no Hospital Municipal do Chinjenje.
O Moxico dispõe desses serviços no Hospital Geral Provincial, nos municipais do Bundas, Camanongue, Léua, Luacano, Luau, Luachazes, Lumege e no Hospital Municipal do Alto Zambeze.
Na província do Uíge, o serviço de telemedicina está operacional no Hospital Geral, nos municípios do Uíge, Catepa, Negage, Sanza Pombo, Maquela do Zombo e do Quimbele.
A Huíla beneficia do serviço no Hospital Central do Lubango, nos municípios da Jamba, Caconda e na Maternidade da Huíla.
A infra-estrutura tecnológica de conectividade é garantida pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, (MINTTICS), através da INFRASAT, e operacionalizada pelo Ministério da Saúde (MINSA), por meio dos centros de telemedicina instalados.
Conforme o documento, o recurso às tecnologias de informação e comunicação ao serviço da medicina constitui uma experiência positiva, particularmente em áreas remotas e com acesso limitado a serviços médicos tradicionais.
O mesmo tem permitido que os cidadãos tenham acesso a consultas médicas, diagnósticos e tratamentos sem a necessidade de deslocamento físico, por meio de videochamadas ou plataformas online.
“Os pacientes podem consultar-se com médicos e especialistas, especialmente, útil para casos não emergenciais, acompanhamento de doenças crónicas e orientações gerais de saúde”, lê-se no documento.
A INFRASAT é uma empresa tutelada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social. OPF/OHA