Luena - A taxa de mortalidade no Hospital Geral do Moxico registou uma redução de 40 casos de Janeiro até a presente data, correspondente a 22 por cento, em comparação com igual período anterior, soube este sábado a ANGOP, no Luena.
A procura tardia dos serviços médicos e o abandono do tratamento por parte dos pacientes são algumas das principais causas de mortalidade, de acordo com o director geral da unidade, Zadoque Miza.
Neste período, o HGM atendeu 138 mil 361 pacientes, menos sete mil 639, em comparação com o período anterior, perfazendo uma taxa ocupacional de 81.8 por cento.
A malária, com 24 mil 739 casos registados, doenças diarreicas agudas (8654), hipertensão arterial (6.674) foram as enfermidades mais registadas na unidade.
A maior unidade sanitária da província, de acordo com o director do hospital, realizou 919 cirurgias de fórum de ortopédicos gerais, maxilofacial e obstetrícia.
Carência de médicos
O Hospital Geral do Moxico precisa de ser potencializada com médicos para as áreas de pediatria, ortopedia, odontologia, gastrologia, medicina interna, neurologia, infectologia e endocrinologia.
Enquanto os serviços de oftalmologia, otorrinologia e neurocirurgia precisam de kits e de pessoal do bloco operatório, segundo o gestor máximo da instituição.
Entretanto, acautelou que a carência ficará minimizada a partir do II semestre de 2024, com a entrada em funções de um grupo de profissionais da unidade que estão a beneficiar de formação em diversas especialidades, com vista a melhorar a assistência médica do hospital.
O Hospital Geral do Moxico (HGM) é a maior unidade sanitária da província, possuindo mais de 150 camas e atende diariamente uma média de 400 pacientes.
Reinaugurado em 2015, o hospital conta com diversos serviços assegurados por mais 500 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico terapêutico. LTY/TC/YD