Luena - Oitenta e duas pessoas morreram durante o primeiro semestre do corrente ano, na província do Moxico, vítimas de VIH e SIDA, informaram, esta quinta-feira, as autoridades sanitárias locais.
Em comparação com o igual período anterior, houve um aumento de 22 mortes, sendo que no corrente ano foram testados mil 742 novos casos, num total de 54 mil 311 pessoas rastreadas.
O município sede (Moxico) foi a região com maior taxa de mortalidade provocada pela doença, neste período, com um total de 75 (+13) mortes e mil 1172 novos casos de contaminação.
De acordo com a Supervisora provincial do programa de combate ao VIH-SIDA no Moxico, Clotilde Wiliam, que falava no acto de lançamento do projecto de conscientização da doença, maior parte de pacientes que falecem procuram as unidades sanitárias na fase terminal da doença, dificultando o tratamento.
No sentido contrário, a supervisora disse que 79 crianças nasceram livres do VIH-SIDA no primeiro semestre deste ano, no quadro do programa de prevenção da transmissão do vírus de mãe para filho denominado “Nascer Livre para Brilhar”.
Em comparação com o período anterior, houve um aumento de mais 11 crianças com desfecho negativo, enquanto outras 192, nascidas de 326 mulheres gestantes soropositivas diagnosticadas no mesmo período, seguem o tratamento.
Entretanto, três crianças recém-nascidas contraíram a doença, menos seis em comparação com o período anterior.
Já a madrinha provincial do programa “Nascer livre para Brilhar” no Moxico, Maria Muangala, solicitou maior envolvimento da sociedade para a conscientização da doença e alcançar êxitos na prevenção.
Dados indicam que a província controla um total de três mil 164 pacientes.
Neste ano, a campanha de sensibilização da doença, que decorre anualmente em dezembro, vai desenrolar-se sob o lema “ siga o caminho dos direitos humanos”. TC/YD