Luanda- O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, disse que a redução da mortalidade materno infantil é uma das principais prioridades do Executivo, com destaque para a institucionalização da comissão e comités de prevenção das mortes maternas e neonatais.
O responsável falava à imprensa, esta quinta- feira, no municipio do Cazenga, em Luanda, à margem do acto central alusivo ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, com o tema Cuidados maternos para um recém nascido seguro, promovido sob o lema " Aja agora para um parto seguro e respeitoso", que se assinala hoje.
Segundo Franco Mufinda, foram estabelecidas metas nacionais para que 50 por cento de mortalidade materna infantil seja evitada e o aumento em 80 por cento da cobertura de partos institucionalizados sejam assistidos por pessoal capacitado, de acordo com o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2021/2025.
Fez saber que, de acordo com as metas traçadas até 2030, reduzir a taxa de mortalidade global para menos de 70 mortes por mil nados vivos, assim como acabar com as mortes evitáveis de recém nascidos e crianças menores de cinco anos é uma das premissas.
Nesta perspectiva, prosseguiu, o país deve reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por cento por mil nados vivos e das crianças menores de cinco anos para 25 por cento por mil.
Franco Mufinda disse ainda que pelo menos 15 por cento do total de gravidezes esperadas, as complicações e pós partos constituem as causas direitas de mortalidade materna, contribuindo para 67 por cento das mortes maternas institucionais.
O secretário de Estado apelou a sociedade para participar, unificar e aumentar a consciencialização sobre a assistência integral à mulher em idade fértil, gestante e aos recém-nascidos para a segurança e dignidade durante o parto.
O vice-governador da província de Luanda para o sector social, Dionísio da Fonseca, disse que Luanda tem sob tutela 76 unidades sanitárias que disponibilizam serviços de parto e assistência ao recém nascido e prevê chegar a 100 unidades até 2022 para melhor servir a população.
Salientou estarem em curso negociações com o Ministério das Finanças no sentido de garantir que as unidades sanitárias sejam inscritas como orçamentadas e disponham de recursos financeiros para a sua gestão, bem como aumentar o número de profissionais de saúde ligados a assistência pré-natal.