Luanda - O secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto de Sousa, defendeu nesta terça-feira, em Luanda, a necessidade de mais profissionais capacitados para o atendimento integral dos indivíduos que se encontram na dependência química, tendo em conta o impacto desta para às famílias e comunidades.
O secretário representou a ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, na cerimónia de encerramento da formação de capacitação de psicólogos no atendimento e tratamento da dependência química e comportamentos aditivos, realizada no Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento.
Segundo o responsável, a dependência química e os comportamentos aditivos são fenômenos complexos que impactam não apenas o indivíduo, mas também as famílias e as comunidades.
Para o governante, a participação dos psicólogos em acções formativas constitui um grande contributo para a aquisição de conhecimentos e competências visando um melhor atendimento e tratamento de pessoas com dependências químicas e outros comportamentos aditivos.
Referiu que a meta estabelecida era de 25 profissionais, sendo a formação inicial para os psicólogos de várias especialidades do INALUD e do Centro de Serviços Especializados de Psicologia da Direcção de Pessoal e Quadros da Polícia Nacional de Angola.
Estas especialidades, acrescentou, foram escolhidas para fazer parte da grelha formativa em função do crescente número de indivíduos que se encontram na dependência química e outros comportamentos aditivos.
Por isso, o responsável augurou que o conhecimento adquirido inspire práticas cada vez mais assertivas, capazes de fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam de apoio.
“Encerramos esta etapa, mas deixamos abertas as portas para futuras trocas e colaborações. O desafio é grande, mas, como vimos, o potencial que temos para enfrentá-lo é ainda maior”, explicou.
O evento abordou temas como as “estratégias do INALUD na recepção, reabilitação e reinserção de pacientes e familiares no tratamento da dependência química e outros comportamentos aditivos” e “a dinâmica para um centro de tratamento para dependência química”.
A formação iniciou no dia 17 de Outubro último e contou ainda com a abordagem dos cuidados básicos de enfermagem de pacientes na dependência química e outros comportamentos aditivos.
O mesmo teve como prelectores os especialistas Bazaiza Jacobin, Jaime Sampaio, Luísa Fialho, Adelina Cassova, entre outros. AB/OHA
