Lubango – O país ganhou nos últimos cinco anos infra-estruturas hospitalares capazes de reverter as juntas médicas e abriu 250 gabinetes de utentes em unidades que estão a melhorar e a humanizar os serviços de saúde, segundo o secretário de Estado para área hospitalar, Leonardo Inocêncio.
O secretário de Estado da Saúde para Área Hospitalar, que falava no quadro do 1º Congresso Hospitalar Regional Sul, referiu estar-se a fazer cirurgias da anca, cardíacas e a de revascularização miocárdica, que só se faziam fora do país.
Declarou estar em fase inicial, a criação de condições para o transplante da medula óssea, e para além de tais ganhos nas infra-estruturas sanitárias localizadas em diversas províncias têm ainda o de recursos humanos, uma força de trabalho que aumentou até 46 por cento.
Ressaltou terem um programa “ambicioso” de formação de quadros com mais de 38 mil profissionais a serem capacitados no país para responder a necessidade, tanto da carência de quadros, assim como a manusear as tecnologias implementadas nas unidades.
Salientou a evolução a nível da região sul do país com a construção de infra-estruturas hospitais de alta complexidade, um fenómeno que aconteceu nas cinco províncias da região participam do evento, nomeadamente a Huíla, Cunene, Cuando Cubango, Namibe e Benguela.
Leonardo Inocêncio destacou que o nível terciário que está a albergar o congresso deve servir de padrinho para o nível secundário, dos hospitais provinciais, municipais, centros e postos de saúde para que se tenha um mecanismo de referência e contra-referência e os cidadãos beneficiam com assistência prestada de alta qualidade.
Quando a humanização na prestação de cuidados, ressaltou terem abertos nos últimos cinco anos mais de 250 gabinetes de utentes a nível nacional para interacção directa com os cidadão, não só através das redes sociais, mas também através do diálogo directo com o gabinete.
1º Congresso Hospitalar Regional Sul decorre sob o lema “ Um olhar sobre a inovação, gestão da qualidade e investigação científica operacional nas organizações de saúde. Que caminhos?” e está a debater diversas temáticas relacionadas com a qualidade e a investigação científica operacional em saúde. EM/MS