Responsável defende abordagem sobre direitos dos portadores de Hiv

     Saúde           
  • Luanda     Terça, 30 Abril De 2024    19h49  
Directora do Instituto de luta contra a Sida, Maria Furtado
Directora do Instituto de luta contra a Sida, Maria Furtado
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda - A directora do Instituto Nacional de Luta Contra o Sida, Maria Furtado, recomendou uma ampla abordagem das questões ligadas aos direitos constitucionais dos portadores do vírus do Hiv/Sida, para a redução das barreiras no acesso à saúde sexual reprodutiva (SSR).

Falando no lançamento do projecto de saúde, direitos sexuais e reprodutivo, Hiv e governação, realizado esta terça-feira, em Luanda, Maria Furtado frisou que a integração dos serviços do Hiv e SSR garante o acesso à saúde das pessoas que vivem com a doença.

Nesta nuance, falou da inclusão da testagem e tratamento nas consultas pré-natais, sala de parto, planeamento familiar e nos serviços Amigos de Adolescentes e Jovens.

Por isso, a responsável defendeu a necessidade de se trabalhar, em conjunto, para fornecer oportunidades melhores e seguras para os jovens e raparigas.

Assim, disse, estaremos a construir um futuro mais promissor para a juventude angolana.

Acrescentou ainda que deve-se unir forças e optimizar os recursos para enfrentar esse desafio, com determinação e compromisso.

Para si, uma nação unida consegue fazer a diferença na vida dos adolescentes e jovens e na construção de uma sociedade mais saudável e igualitária

Fez saber que o INLS realiza a revisão final de um curso on-line, para a prevenção do Hiv em pessoas privadas de liberdade, que conta com a parceria do Ministério do Interior.

De acordo com a responsável, Angola avança na redução da transmissão do Hiv de mãe para o filho, que passou de 26 por cento, em 2018, para 15,5 por cento, em 2023.

Actualmente, estima-se que 310 mil pessoas vivem com Hiv em Angola.

O projecto de saúde, direitos sexuais e reprodutivos, Hiv/Sida e governação resulta de um acordo rubricado em Janeiro deste ano, entre o parlamento angolano e o fórum parlamentar da SADC.

O mesmo tem como objectivo reduzir a gravidez precoce e alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e tem como lema “Promoção do planeamento familiar como factor fundamental para a redução da gravidez precoce na adolescência”. EVC/OHA



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