Luanda – O tratamento preventivo é das soluções fundamentais para a redução das doenças bucais, apontou, quinta-feira, o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa.
Falando durante o Congresso Internacional de Deontologia em Angola, frisou que uma das finalidades da actuação do Executivo neste sector está ligada ao lado preventivo e formativo.
Fez saber que nos próximos cinco anos, o Governo pretende formar um total de 38 mil profissionais da saúde, incluindo na especialidade deontológica.
Segundo o governante, existe um plano de formação a nível do país que será intensificado em todas as áreas do conhecimento, em particular na área específica de odontologia.
Avançou que depois da sua consolidação, em paralelo, vai se apostar nos cuidados primários de saúde e, para isso, o governo está a trabalhar num projecto que permitirá a curto, médio e longo prazo responder aos desafios actuais e futuros.
Salientou ainda que o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 tem traçadas metas que incluem, entre outras, o equipamento e a colocação de técnicos especializados na rede primária, secundária e terciária.
Perspectiva-se ainda, disse, criar um centro de prótese dentária por província e elevar o nível de conhecimentos, atitudes e práticas da comunidade sobre a higiene oral e hábitos alimentares.
De acordo o responsável, para o país registar avanços significativos na saúde oral é necessário educar os jovens, para que todos adoptem um estilo de vida saudável, escolhendo uma alimentação equilibrada, pobre em açúcares e rica em frutas e legumes.
Entre os factores de risco falou do tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, refrigerantes e a alimentação pouco saudável com elevado teor de açúcar.
De acordo a OMS, a prevalência de cancro da oro-faringe é elevada, particularmente, entre os homens de meia-idade.
Por sua vez, a coordenadora nacional do programa de saúde oral, Djamila Oliveira, referiu que a nível do país são controlados cerca de mil dentistas. EVC/ART