Luena - A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, destacou, esta sexta-feira, no Luena, que o programa “Nascer Livre para Brilhar” reduziu a transmissão do VIH-SIDA de mãe para o filho de 26 por cento, em 2018, para 17 por cento, até ao presente ano.
Em declarações à Imprensa após entregar uma residência a uma mãe de trigêmeos, abrangida pelo programa, disse estar “muito feliz" com o facto de, em Angola, ser possível nascer-se livre para brilhar e que "realmente realizei um sonho”.
Ana Dias Lourenço, que trabalha por algumas horas no Moxico, afirmou que quando decidiu abraçar a campanha, em 2018, lançado na cidade do Luena, “não acreditava que era possível mostrar ao mundo que em Angola seria possível tratar crianças no quadro deste programa”.
Afirmou ~que a meta passava em reduzir até 14 por cento a incidência de transmissão do VIH de mãe para o filho e tirar Angola da lista de terceiro país com elevada taxa de infecção, porém a pandemia da Covid-19 impediu a sua concretização.
Ana Dias Lourenço espera que o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA continuem a implementar o programa “operativo de corte vertical”.
"Quando aqui estivemos, em Dezembro de 2018, lembro-me que na altura comprometemo-nos em fazer a campanha por um período de três anos e assumimos o compromisso de tudo fazer para que, até 2030, em Angola, não haja mais SIDA pediátrica", recordou.
Ana Dias Lourenço entregou uma residência T3 a uma mãe de trigêmeos nascidos no âmbito do programa “Nascer Livre para Brilhar”.
Trata-se de três crianças de três anos de idade (duas meninas e um rapaz) chamadas de João Lourenço, Ana Dias e Ilda Cândida, nascidas em Abril de 2019.
A residência T3 está localizada no bairro Social da Juventude, arredores da cidade do Luena, financiada pelo Gabinete da Primeira-Dama, com o apoio de parceiros, no valor de 20 milhoes de kwanzas.
A Tchissola Noemia, a beneficiária de 26 anos, mãe de segunda viagem, agradeceu o gesto.
Desde a implementação do programa “Nascer Livre para Brilhar”, na província do Moxico, mil 425 foram seguidas, destas, 367 tiveram diagnóstico negativo e 32 positivas.
Pela primeira vez, 863 mulheres, que aderiram aos postos de testagem voluntários e o tratamento, estão em seguimento.
Ainda hoje, a Primeira-Dama da República visitou o Centro Regional de Reabilitação Física.