Lisboa (Da correspondente)- A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, destacou, sexta-feira, em Lisboa (Portugal), o empenho da comunidade científica da CPLP e o seu contributo na obtenção de soluções científicas rápidas, seguras e eficazes no combate à pandemia da Covid-19.
A governante falava durante uma palestra que marcou as comemorações dos 120 anos do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, e que tem como director o angolano Filomeno Fortes.
Para a ministra, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um bom exemplo da cooperação multilateral e, por este motivo, é pertinente invocar o objectivo do desenvolvimento sustentável 17 relativo a parceria dos objectivos, reconhecendo a necessidade de colaboração intersectorial entre países para a realização da agenda das Nações Unidas.
O objectivo 17, evocou, preconiza aprimorar a cooperação regional e internacional Norte Sul, Sul Sul e triangular dentre todos os aspectos sobre acesso à ciência, tecnologia e inovação e a capacitação eficaz para apoiar a execução dos planos nacionais, tendo como foco o alcance das metas do plano de desenvolvimento sustentável.
Maria do Rosário Bragança Sambo frisou que o Plano Estratégico de Cooperação multilateral, nos domínios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP para o período 2022/26, preconiza o aproveitamento, aprofundamento das acções de cooperação, para a garantia do acesso e o futuro social do conhecimento académico, científico e tecnológico, bem como para a afirmação da CPLP nos contextos nacionais e internacionais.
Conforme a ministra, a cooperação entre países da CPLP, no que toda a garantia de qualidade no ensino superior, é um dos grandes desafios, pelo que as agências de garantias de qualidade têm evidenciado um dinamismo crescente na aplicação da cooperação.
No evento, que contou com vários convidados, entre os quais o embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, foi lançado um livro sobre " Serpentes Venenosas de Angola", autoria de especialistas portugueses.
Durante a cerimónia, foram ainda homenageadas várias personalidades, entre as quais o médico Luís Gomes Sambo e o músico Barceló de Carvalho (Bonga), que brindou os convidados com uma canção.