Lubango - O sector da Saúde, em Angola, reduziu a força de trabalho de cooperação estrangeira de dois mil 283, em 2017, para mil 194, em 2023, devido ao incremento de 40,5% de novos profissionais nacionais, através de concursos púbicos, informou o técnico da Direcção Nacional os Recursos Humanos, Tiago Quessongo.
Em declarações à ANGOP, à margem do encontro de auscultação aos profissionais de saúde das províncias da Huíla, Namibe e Cunene, sobre o Projecto de Formação de Saúde, a fonte realçou que em 2017, país contava com mil 752 profissionais cubanos, 209 russos, 115 vietnamitas e 109 norte-coreanos.
Actualmente, explicou, estão em Angola 987 cubanos, 150 Russos, 57 vietnamitas e nenhum norte-coreano. Um número que reduziu em função do incremento da força de trabalho local, agora de 40,55% do total do sector.
Destacou que nos últimos cinco anos houve um incremento de 41 mil 093 profissionais, o que reflecte os 40,5%, dos quais 80% estão colocados nos municípios, em áreas de cuidados primários de saúde.
Nesse quadro, disse o oficial do Ministério da Saúde, foram admitidos três mil 558 médicos, 24 mil 652 enfermeiros, oito mil 783 técnicos de diagnóstico e terapêutica, dois mil 817 profissionais do apoio hospitalar, mil 328 profissionais do regime geral e outros trabalhadores.
Sublinhou que o desengajamento da força de trabalho expatriada vai continuar, pois pretende-se, de forma gradual, até 2027, reduzir a zero, desafio que faz com o sector da saúde aposte cada vez mais na especialização dos seus quadros.
“O redimensionamento da força de trabalho no sector deve estar alinhados na estratégia de formação de quadros em que um temos um médico com uma experiência muito elevada, também precisamos ter um enfermeiro, um técnico de diagnóstico e terapêutica, profissional do apoio hospital, até o do regime geral nessa dimensão para facilitar a integração e seguirem o mesmo objectivo”, elucidou.
Actualmente o Serviço Nacional de Saúde conta com 101 mil 208 profissionais, dentre os quais, sete mil 395 médicos, 49 mil 283 enfermeiros, dez mil 273 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 20 mil 677 profissionais do apoio hospitalar, 13 mil 652 trabalhadores do regime geral de trabalhador social. BP/MS