Luanda - Três milhões 525 mil e 823 casos de malária foram registados, durante o primeiro trimestre do corrente ano, em Angola, informou o coordenador nacional do Programa de Controlo da Malária, Franco Martins.
Em declarações à ANGOP a propósito do Dia Mundial da Malária, assinalado hoje, o coordenador referiu que, comparativamente ao ano de 2023, há um aumento de 699 mil e 123 casos de malária no país.
De acordo com Franco Martins, este aumento é o reflexo da melhoria da cobertura dos serviços de saúde, resultante da entrada em funcionamento de novas unidades sanitárias no país, que permitem maior captação da população, diagnóstico e tratamento da doença.
Segundo o responsável, nos últimos tempos, o Ministério da Saúde tem garantido stock suficiente, sobretudo de testes rápidos, o que tem ajudado a melhorar a capacidade de diagnóstico.
Avançou que as províncias com maior número de casos são Luanda, Uíge, Bié, Huambo e Benguela.
Com relação a mortalidade, falou do registo de 2.781 casos no primeiro trimestre, menos 722 casos comparativamente ao igual período de 2023.
Explicou que a redução resulta da estratégia de gestão da malária simples nas comunidades, programa que incide no diagnóstico e tratamento atempado nos hospitais locais.
Falou também da formação dos profissionais do sector da saúde que tem como finalidade a prestação de um serviço humanizado.
A malária é uma doença infecciosa que tem como grupo vulnerável crianças e mulheres grávidas. Actualmente, é a primeira causa de morte em Angola.
O Dia Mundial da Malária foi criado pela Organização Mundial da Saúde, com o objectivo de mobilizar a sociedade civil para a erradicação dessa doença. EVC/OHA