Uíge - O caso de Mpox, confirmado terça-feira, na província do Uíge, pelas autoridades sanitárias da região, encontra-se estável, recuperando "satisfatoriamente" e com previsão de receber alta médica nos próximos dias, informou a directora do Gabinete Provincial da saúde, Kavenaweteko Adelaide Malavo.
Trata-se de um dos dois casos suspeitos da doença, registados nos meses de Novembro e Dezembro deste ano, no município de Maquela do Zombo, zona fronteiriça com a República Democrática do Congo (RDC).
A directora fez esse pronunciamento à ANGOP, esta quinta-feira, à margem do encontro sobre o balanço dos indicadores de saúde na região, tendo referido que o paciente se encontra isolado e está a receber assistência médica e medicamentosa, bem como apresenta quadro clínico satisfatório.
Segundo a directora, em função desse registo, foi reforçada a vigilância epidemiológica, sobretudo nas zonas fronteiriças com a República Democrática do Congo (RDC), para evitar a propagação da doença na região.
O primeiro caso da doença no país foi confirmado em Luanda, em Novembro deste ano, numa cidadã congolesa, de 28 anos de idade, seguindo-se ao do seu filho menor de idade.
A varíola dos macacos, também conhecida como Mpox, é uma doença que pode causar sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. As lesões na pele são outro sintoma comum, e podem surgir em várias partes do corpo, incluindo no rosto, mãos, pés, área perianal e genitais
Em relação ao encontro de dois dias, que junta directores de hospitais e municipais da saúde, visa balancear as actividades desenvolvidas durante o ano de 2024, analisar os progressos alcançados, responder aos desafios e garantir o bem-estar da população.
Para o alcance destes desafios, a responsável disse ser necessário o desenvolvimento pe progresso dos serviços nacionais de saúde, investimento no capital humanos, infra-estruturas e nos produtos médicos de qualidades no que toca a formação. EPP/JAR