Luanda – A Ordem dos Médicos de Angola defende um aumento do número de especialistas em ginecologia e obstetrícia no país, no intuito de prestar uma melhor assistência médica e medicamentosa aos pacientes.
A posição da ordem foi manifestada pela médica Euridice Chongolola, à margem do primeiro simpósio sobre ginecologia e obstetrícia, realizado nesta sexta-feira, em Luanda, sob o lema “saúde da mulher, prioridade máxima”.
Segundo a médica, o país conta actualmente com 402 médicos especializados em ginecologia e obstetrícia, número ínfimo tendo em conta a procura por estes serviços e a entrada em funcionamento de novas unidades hospitalares.
Realçou, entretanto, que decorre a formação de médicos nestas especialidades.
“Com o surgimento de novas estruturas hospitalares, compostas por tecnologia de ponta, há necessidade de mais profissionais de saúde”, sublinhou.
Para a especialista, existem doenças do fórum ginecológico que carecem de melhor diagnóstico, como a tensão pré-natal, miomas, infertilidade e endometriose, uma infecção que ocorre muito nas adolescentes.
Por outro lado, a médica recomendou um melhor acompanhamento às mulheres residentes nas zonas rurais, tendo em conta as condições sociais, económicas e culturais.
Assim sendo, apelou a consciencialização sobre o planeamento familiar.
Durante o evento, foram abordados temas ligados à saúde da mulher, fertilidade, gravidez, parto e o pós-parto. AB/OHA