Huambo – Onze pessoas morreram, em 2022, na província do Huambo, vítimas de insuficiência renal aguda, crónica e doenças associadas, mais cinco comparativamente a 2021, soube a ANGOP, esta quarta-feira.
Os dados foram tornados públicos pelo enfermeiro chefe do Centro de Hemodiálise do Huambo, Osvaldo Quessongo Bongo, ao referir que as mortes resultaram de 120 pacientes assistidos no período em análise, mais 12 em relação a 2021.
Informou que dos 120 pacientes assistidos, nove obtiveram melhorias da insuficiência renal aguda, um acréscimo de cinco recuperações que no ano anterior.
Actualmente, disse, o centro assiste 72 pacientes, na sua maioria adultos, com insuficiência renal aguda e grave, sendo todos residentes na província do Huambo, ao contrário dos anos anteriores em que eram de vários pontos do país.
Apontou as diabetes, hipertensão, malária cerebral e enfermidades do tracto urinário, como as principais causas da insuficiência renal em acompanhamento na unidade sanitária.
Osvaldo Quessongo Bongo destacou a prática de exercícios físicos e a dieta alimentar saudável como uma das principais vias de prevenção da insuficiência renal.
Disse que o centro está, devidamente, apetrechado em termos técnicos e materiais, para um atendimento clínico de qualidade e humanizado.
Com capacidade para 20 camas, o funcionamento do Centro de Hemodiálise da província do Huambo, é assegurado por 18 enfermeiros, três médicos, um psicólogo, um assistente social e 12 técnicos auxiliares.
A insuficiência é uma doença que leva a deterioração da função renal, sendo que pode ser crónica ou aguda. Trata-se de crónica se a perda de função renal se instala lentamente e evolui há mais de três meses, já aguda se a sua instalação é inferior a esse período.