Luanda - Dois milhões 857 mil e 86 dólares americanos foram disponibilizados, pelo Reino da Noruega, para o reforço do programa de saúde e direito sexual e reprodutiva em Angola.
O programa tem como objectivo responder aos desafios de saúde sexual e reprodutiva, assim como a violência baseada no género.
De acordo com um documento que à ANGOP teve acesso, nesta sexta-feira, o mesmo será desenvolvido nas províncias do Bié, Cunene, Luanda, Malanje e Namibe, num período de quatro anos.
A iniciativa é parte do Programa do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) para Angola, no período 2024 a 2028, e contribuirá para o alcance das metas do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023 a 2027 e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030.
Em Angola, adolescentes e jovens ainda enfrentam desafios significativos no acesso à saúde e direitos sexuais e reprodutivos.
Segundo o embaixador do Reino da Noruega em Angola, Bjørnar Dahl Hotvedt, esta é a primeira vez que a Embaixada trabalha em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População, para promover e reforçar os direitos sexuais e reprodutivos e o empoderamento das adolescentes em Angola.
Referiu que a igualdade de género e a protecção dos direitos humanos estão entre os pilares fundamentais da nova estratégia do governo da Noruega.
O UNFPA é a agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva. Tem como missão criar um mundo onde todas as gravidezes sejam desejadas, todos os partos sejam seguros e o potencial de todos os jovens seja realizado. EH/OHA