Moçâmedes - O Instituto de Emergência Médicas de Angola (INEMA) atendeu, durante o primeiro semestre deste ano, 15 mil 72 pessoas em todo o país, dos quais sete mil 371 clínicos e quatro mil 191 com traumatismo.
Comparativamente ao idêntico período anterior, houve o aumento de mais mil casos.
Estes dados foram apresentados, esta sexta-feira, na província do Namibe, pelo director Nacional adjunto do INEMA, António Vasco Matemba, no primeiro colóquio Provincial destes serviços de saúde, no âmbito das comemorações do 6º aniversário da sua existência nesta região.
Em relação às chamadas telefónicas, durante o primeiro semestre, o INEMA recebeu 14 mil 442 ligações, das quais 10 mil 975 chamadas verdadeiras, três mil 467 falsas e seis mil 219 casos de solicitações com atendimento na via pública, quatro mil 104 hospitalares, enquanto ao domicílio foram atendidos dois mil 704 casos.
Apontou os acidentes como as causas do maior número de socorros, causados pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas, condução de risco, desrespeitos ao código de estrada, uso do telemóvel, travessia de peões em lugares impróprios e falta de revisão dos automóveis.
O INEMA tem a missão de garantir a assistência pré-hospitalar e a evacuação em caso de doenças súbitas ou acidente com compromisso vital iminente.
A nível do país o INEMA conta com 607 profissionais, dos quais 40 médicos, sendo que no Namibe os serviços são atendidos por 22 técnicos, entre médicos e enfermeiros.
Falando sobre o primeiro colóquio provincial, a chefe de Departamento do INEMA no Namibe, Adelina Serafim, disse que o mesmo tem como objectivo analisar a relação deste órgão de saúde com as diferentes instituições nos últimos seis anos e examinar o evoluir do seu trabalho na província.
Neste colóquio, os profissionais do INEMA estão a debater temas como “Suporte básico de vida”, “Humanização e atendimento ao público em emergências”, “Emergências obstetrícias”, “Segurança no trabalho em emergências”, “Importância do INEMA no sistema de referência e contra referência”, “Problemas relacionados com a mobilidade rodoviária”, entre outros. FA/ART