Luena – As autoridades sanitárias da província do Moxico garantem a intensificação das medidas de vigilância contra a Varíola dos Macacos (Mpox), após a confirmação dois primeiros casos no país.
Em declarações à ANGOP, o director do Gabinete Provincial da Saúde, Tiago Mário, disse que face ao risco de que a região está exposta, por partilhar fronteiras com dois países (Zâmbia e República Democrática do Congo), as autoridades locais intensificaram as medidas de vigilância com buscas activas em unidades sanitárias.
O responsável assegurou que apesar dos primeiros casos registados na capital do país (Luanda), a província do Moxico continua sem qualquer suspeita da doença.
O país registou até agora dois casos confirmados da varíola dos macacos, tratando-se de uma cidadã de 28 anos e o segundo de uma criança de 2 anos ambos membros da mesma família.
As pacientes encontram-se internadas no Centro de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP).
Essa doença manifesta-se através de febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, linfoadenopatia (aumento dos gânglios linfáticos) e erupções cutâneas generalizadas (manchas, lesões ou bolhas na pele) ou lesões nas mucosas. O período de incubação da doença varia de 5 a 21 dias.
Transmite-se de pessoa a pessoas, por contacto próximo com secreções, lesões da pele de uma pessoa infectada ou com objectos e superfícies contaminadas.
O MINSA tem recomendado à população que adopte e reforce as medidas de prevenção, para reduzir o risco de transmissão da doença.
Apela igualmente ao reforço das práticas de higiene, designadamente a lavagem frequente das mãos e o uso de desinfectantes em áreas públicas e residências, evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima referidos, bem como com materiais e utensílios por elas usados. TC/YD