Luanda - O Ministério da Saúde (Minsa) prevê admitir, até 2027, 32 mil e 622 novos profissionais a nível das 18 províncias do país, de modo a fazer face aos desafios do sector, consubstanciado na expansão e melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações.
A informação foi avançada, esta terça-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, durante a 23ª edição da sessão temática sobre o “Programa de expansão e melhoria do Sistema Nacional de Saúde”, promovido pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
De acordo com o responsável, no âmbito do programa de especialização com o financiamento do Banco Mundial, serão formados 38 mil profissionais, sendo três mil médicos, nove mil enfermeiros e igual número de técnicos de enfermagem e de diagnóstico e terapêutica.
De igual modo, serão capacitados oito mil funcionários do regime geral e técnicos de apoio hospitalar.
“A intenção é aumentar o número de profissionais de saúde, através de concursos públicos, reforçar a formação dos técnicos, estabelecer projectos nacionais para o registo e formação de agentes comunitários, bem como expandir e melhorar a distribuição do equipamento de cuidados essenciais”, salientou.
O programa do Minsa, segundo o secretário de Estado, abarca também a implementação de equipas móveis para fornecer serviços de saúde às comunidades de difícil acesso, aprovar uma legislação para regulamentar a prática da telemedicina, expandir os centros de hemodiálise, melhorar os serviços de saúde mental nas unidades sanitárias públicas, assim como estabelecer acordos internacionais de educação na área da saúde (bolsas de estudo).
Em relação ao calendário nacional de vacinação, Pinto de Sousa fez saber que foram introduzidas sete novas vacinas para contrapor a propagação de alguns vírus como o da Covid-19.
Lembrou que no último trimestre deste ano será introduzida a vacina de prevenção contra o cancro do colo do útero.
Por sua vez, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, apelou à conjugação de esforços para a melhoria da prestação de cuidados de saúde.
“A caminhada ainda é longa e para que o sector continue a crescer é necessário a colaboração de todos. Por isso, temos que continuar a trabalhar para melhorar e garantir uma saúde digna para todos", acrescentou.LIN/MCN